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Manifestação contra o governo Bolsonaro fecha a Avenida Paulista em São Paulo. O país em luto pelas 500 mil mortes.

Manifestação contra o governo Bolsonaro fecha a Avenida Paulista em São Paulo. O país em luto pelas 500 mil mortes.

21/06/2021
Fonte: G1 e Rede Brasil Atual

Manifestação contra o governo Bolsonaro fecha a Avenida Paulista em São Paulo

Manifestações contrárias ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) marcaram a tarde deste sábado, 19, em todo o Brasil. Com início previsto às 16 horas, a capital paulista registrou o maior protesto do país. O trajeto dos manifestantes iniciou na Avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). Então, a manifestação seguiu para a Rua da Consolação e terminou na Praça Roosevelt às 21 horas. Durante o evento, a avenida se encontrou bloqueada nos dois sentidos.

 

O país em luto pelas 500 mil mortes. Presidente ignora!

“Bolsonaro não disse nada a respeito das 500 mil mortes, não confortou uma família, não visitou um hospital durante toda a pandemia, um posto de saúde, uma fila de vacina e desdenhou os enlutados. O mais insano é que 30% ainda seguem esse monstro”, afirmou, via rede social, o escritor Marcelo Rubens Paiva. Ele se soma a inúmeras mensagens de indignação, no Brasil e no exterior, com a triste marca, alcançada ontem, de 500 mil mortos em consequência da covid-19.

Neste domingo (20), com mais 1.025 casos registrados, o total de óbitos no país chegou a 501.825. O número aumentou pela segunda semana seguida. Já o total de pessoas que contraíram a doença se aproxima de 18 milhões. Com acréscimo de 44.178 casos confirmados hoje, são 17.927.928. Os números foram divulgados no início da noite pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Até agora, apenas 15% da população recebeu duas doses de vacina.

Toda vida importa

O número trágico mobilizou as ruas, com manifestações por todo o país ontem, e continuou provocando reações. Ainda no sábado, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou um “dia de sensibilização” em memória dos mortos, com o mote “Toda vida importa”. A entidade sugeriu que os sinos das igrejas tocassem às 15h para homenagear as vítimas.

 

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